sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

 O atendimento e a emoção


Quanto mais o consumidor se identificar com um produto ou serviço, mais chances de sua tomada de decisão acontecer positivamente para seu negócio. No caso específico de salões, o conjunto de toda experiência certamente fará a diferença no momento da compra. Desde a decoração do salão, o atendimento dos recepcionistas, a maneira de conduzir o cliente no espaço interno, oferecendo uma água, um café, até sua chegada ao profissional de beleza. Se o espaço de beleza vende produtos, a indicação feita pelo próprio profissional irá despertar mais segurança ao cliente.

É o momento de o sistema límbico aparecer neste processo de decisão. Ele é responsável pelas emoções e sentimentos, tais como surpresa, alegria, tristeza, raiva e medo. Ele processa também as intuições e compartilha suas conclusões com os outros cérebros. Esse cérebro precisa ser estimulado pelos recepcionistas e pelos profissionais do salão e é muito provável que o serviço será adquirido pelo cliente. É preciso saber como aplicar esse conhecimento para oferecer ao cliente os estímulos necessários para a realização da compra. São então, estimuladores capazes de fazer e convencer um indivíduo a agir de uma determinada maneira.

É por isso que os profissionais precisam identificar rapidamente a dor ou necessidade do seu público, tendo bem claro o que é valor para esta pessoa. Por isso a neurociência conhece o poder que a emoção tem sobre o aprendizado, pois interfere diretamente no processo de retenção das informações. Portanto, quanto mais emoção um indivíduo tem em um determinado evento desde a sua chegada ao salão, até a realização de uma consultoria de beleza; certamente não irá esquecer deste momento.

Sem motivação não existirá a compra. Isso acontece devido ao sistema de recompensa de nosso cérebro que está intimamente ligado à motivação. Quando esse sistema gera a dopamina (neurotransmissor associado ao prazer e a motivação) em relação a algo, a pessoa sente-se motivada a continuar focando nele, porque sem a obtenção do prazer vindo do sistema de recompensa, o cérebro ficaria frustrado. E este cliente o que estaria recebendo de um salão de beleza? Beleza, bem-estar, confiança em si mesmo, enfim não são comercializados apenas cortes ou penteados e sim a autoestima das pessoas, o prazer de se sentir mais bonita.

Se os ganhos, os benefícios associados àquela compra, forem maiores do que seu custo efetivo, os clientes seriam tolos em não fechar negócio. Esses ganhos são representados como o valor daquela oferta (que é diferente do preço) e sim representados pela experiência e emoção do cliente.
Silvia Zanata

sábado, 25 de maio de 2024


2º Congresso de Saúde Capilar em Belo Horizonte!!!👏👏👏

em 20/05/2024 😍 

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

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Muitas dicas para vocês empreendedores e comerciantes!!!
Sejam bem-vindos!!!
Silvia Zanata




quinta-feira, 22 de junho de 2023

 









Jornada e Experiência do Cliente


Pensar na experiência do cliente é se atentar a todos os pontos de interação e identificação do consumidor com seu produto ou serviço. A promoção e a preocupação com a experiência pode ser a peça-chave para o crescimento das empresas de forma geral. A experiência do cliente está diretamente ligada à percepção que as pessoas têm com relação à sua marca.

Não é apenas sobre personificar atendimento, é facilitar processos, agregar conforto, segurança e diferenciação. O ideal é fortalecer uma relação acima da comercial, com um vínculo mais próximo com o cliente, tornando-o como fator de sucesso para o seu negócio.

É neste momento que as jornadas são necessárias. Se você entende qual a necessidade ou dor do seu cliente, certamente irá oferecer o bálsamo que ele necessita. Se você entende o que motiva seu cliente, é possível estimular a excitação a partir da aquisição do seu produto ou serviço, focando em pontos que garantam o encantamento. Sendo assim as chances de ele retornar ou mesmo indicar para outras pessoas se tornam mais fortes.

Daí a contribuição da Neurociência enquanto estudo do comportamento do consumidor por meio de conhecimentos e metodologias neurocientíficas para avaliar e analisar a percepção implícita e inconsciente de consumidores. Entender como o inconsciente do consumidor processa os estímulos recebidos possibilita que as empresas façam uma comunicação mais assertiva e criem experiências marcantes na vida das pessoas.

As empresas e seus produtos e serviços precisam ir além de simplesmente atributos e benefícios. Os consumidores pagam mais pela experiência que eles têm do que necessariamente as reais entregas desses produtos e serviços. Isso nos leva a uma reflexão na possibilidade dos empresários trazer a partir dos sentidos algo interessante na construção de uma experiência única para seu cliente.

Silvia Zanata


quinta-feira, 4 de agosto de 2022

 



Marketing Pessoal

Marketing pessoal é o conjunto de estratégias cujo objetivo é estabelecer uma percepção positiva acerca de um indivíduo. Pensando em uma entrevista de emprego, diante de uma equipe de recrutamento, nós somos verdadeiros vendedores.

O marketing pessoal também é muito procurado por pessoas que procuram entrar no mercado de trabalho, e é uma forma de diferenciação de todos os outros.

Marketing Pessoal é o conjunto de estratégias, aplicadas de maneira coerente e planejada, que irão fazer com que você atribua um maior valor a sua imagem pessoal. Ou seja, é um marketing voltado para as pessoas verem você com uma imagem bastante positiva.

Uma pessoa deve saber mostrar que é confiante, tem capacidades específicas, tem valor, e que pode contribuir para o crescimento da empresa.

Além disso, deve conseguir revelar capacidade de aprender e de iniciativa, e inteligência emocional para lidar e se relacionar com outras pessoas.

O Marketing Pessoal explora características como as habilidades de um funcionário, suas experiências, a capacidade que ele tem de fazer networking e de promover a sua atuação em novos canais como a internet.

Conquistar espaço no mercado de trabalho é mais fácil quando você consegue atrair atenção para aquilo que faz. Pense nisso. Silvia Zanata

quarta-feira, 27 de abril de 2022

 

Competências Profissionais


A competência profissional remete à ideia de capacidade, soma de conhecimentos ou habilidades. Dessa forma, espera-se que o profissional dotado de competências encontre mais facilidade para se colocar no mercado de trabalho.

Hoje em dia, o mercado está muito diferente. Não existem mais empregos que são garantidos pelo resto da vida, mesmo os de médicos e, por isso, é necessário que o mercado saiba como se reinventar.

 A grande quantidade de inovações e mudanças surgidas ao longo dos últimos anos no mercado, formaram um cenário novo e único no mundo corporativo. Isso fez com que trabalhadores de todos os tipos de atuação tenham que se atualizar para permanecer à frente de seus concorrentes.

Desta forma, um novo cenário vem ganhando mercado. Muitos profissionais se formam em ótimas universidades; porém falta uma visão de negócios, ou seja, uma visão de empreendedorismo.  

Na gestão estratégica de recursos humanos, a gestão por competências vem apoiando diversas organizações na orientação de seus esforços para planejar, captar, avaliar e desenvolver as pessoas.

Alguns exemplos de competências no mercado:

ü  Ser líder; saber trabalhar em equipe;

ü  Ter iniciativa;

ü  Saber se comunicar de maneira clara e objetiva;

ü  Ter uma boa gestão do tempo;

ü  Tomar decisões;

ü  Visão de empreendedor;

Enfim um mercado com muitas oportunidades para o futuro, entretanto as empresas estão cada vez exigentes em relação as nossas competências!!! Pense nisso! Silvia Zanata

terça-feira, 9 de novembro de 2021

       O papel da emoção na tomada de decisão


Será que existe tomada de decisão com sensatez? E como os fatores sociais, culturais e emocionais influenciam o comportamento do consumidor? Normalmente nós tomamos decisões na base da emoção e depois criamos razões racionais para justificá-la, principalmente quando dão errado. Ao tomar decisões, avaliamos o valor das escolhas disponíveis, através de processos cognitivos e emocionais. Segundo o neurocientista Antônio Damásio (2016), o uso da razão sem emoção não garante boas escolhas. Damásio, que conquistou reconhecimento internacional na área da neurociência, relaciona sentimentos como o medo e a compaixão ao processo de tomada de decisão. O autoconhecimento, a consciência de outros fatores que influenciam o processo, ter ciência das emoções que nos compõem, nossas memórias emocionais acumuladas com as experiências, tudo isso reflete na tomada de decisão. Razão e emoção, segundo o autor, devem andar juntos para que possamos fazer melhores avaliações e decisões. 

Segundo o autor, uma decisão sensata não é uma decisão tomada apenas com conhecimento, sendo que os fatores pessoais e de afeto social devem ser considerados no momento desta decisão. Para o autor, quanto mais as pessoas compreenderem que certos fatores pesam muito para suas tomadas de decisão, como os fatores culturais, maiores são as chances de as decisões sensatas virem à tona.

De acordo com Damásio (2016) as pessoas vivem de forma muito diferente do que há trinta anos, e a velocidade e quantidade de informações são muito diferentes do passado. A tomada de decisão é influenciada tanto por estímulos ambientais, que operam a nível sensorial, cognitivo, afetivo e social, quanto pela organização morfológica e funcional do sistema nervoso, processos neuroquímicos e circuitaria neural. 

Silvia Zanata